Silvia Helena Nas horas mortas da noite,
quando cintilam estrelas
e a lua majestosa
um tanto pĂĄlida tenta brilhar.
Nessas horas de silĂȘncio e malancolia,
dor e saudade, mĂĄgoa e perdĂŁo,
alegria da lembrança,
confusĂŁo de sentimentos.
Um ramo de esperança tenta reviver.
Nos lĂĄbios ainda sinto seu mel,
no peito ocoração acelerado,
a alma calada pela lembrança.
Ah vento traiçoeiro,
no seu silĂȘncio sonolento,
leva ao longe esse lamento
que me vem rasgando a alma.
O sonho outrora perdido, agora quero sonhar.
NĂŁo tenho onde correr,
na brisa da noite sinto suas carĂcias,
no claro da lua vejo vocĂȘ,
e quando chega o dia,
no calor do sol sinto seu corpo quente.
Essa Ă© minha verdade,
vazia perfeita,
labirinto de amor,
o meu hoje Ă© sempre ontem.
E quando me olho, vejo vocĂȘ.
No ĂȘxtase do momento,
chego ao doce orgasmo,
assim, olhando para vocĂȘ...
Essa Ă© minha verdade,
nessas horas de silĂȘncio,
estou sempre em seus braços...
Meu amor, meu grande amor...
Autor da mensagem: Desconhecido
Contribuição: Denise Carreira
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